quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

[Veja]Moradores do interior de Itatira, há 212 quilômetros de Fortaleza, no Ceará, alegam que a localidade está vivenciando uma onda de OVNIs


As aparições teriam começado no fim de novembro passado e se estendem até hoje, provocando perseguições, desmaios e até o cancelamento de jogos de futebol.

A estudante Francisca Marisa Pereira da Silva, 17, e seu primo Francisco Joby Pereira Bastos, 17 e uma criança de 8 anos, chegaram em casa em visível estado de pânico após uma perseguição quando voltavam de moto da escola feita por uma luz circular, branca, que se movimentava atrás deles, ao seu lado e à sua frente. Jobi acrescenta que ao chegar em casa avistaram outra luz que parecia estar pairando sobre uma serra próxima. "Foi quando largamos a moto e nos escondemos dentro de casa", disse o rapaz.

Francisco Pires Mota, 24, morador de Lagoa de Dentro, teve quase que totalmente a moto quebrada depois de cair numa ribanceira fugindo da mesma luz. Sua perseguição durou 15km, da localidade de Cachoeira, próximo a BR-020, até onde mora. Sua queda aconteceu em Timbauba, um pequeno vilarejo nas imediações.

O agricultor Manoel Alves Barbosa, 58, já ouviu histórias de discos voadores por 30 anos, mas nunca com o grau que ultimamente ver em Itatira. "As pessoas deixaram de sair a noite. Muitas estão com medo. Você não consegue ver seu tamanho [no ar] porque brilham muito. Parecem uma bola grande de luz. E quando acesos vão subindo e mexendo em alta velocidade, sem parar. Quando o vi mês passado fiquei horas tentando descobrir o que era".

Ainda há relatos de motoqueiros que quase perderam-se na mata fugindo de OVNIs e outros que desmaiaram com o susto e foram encontrados por habitantes.

Os estudantes, agricultores e autoridades da zona rural argumentam que o surgimento de supostas esferas no céu, luzes brilhantes e naves espaciais em alta velocidade deveria ser levado mais em conta como questão de segurança. "Nada deve ser descartado", diz a Presidente da Associação Comunitária de Contendas, Maria de Nazaré Oliveira Sales. A Polícia Militar informou que não dispõe de meios e tecnologias para investigar os casos, nem que é recomendável que viaturas da polícia dêem perseguição ao que consideram como OVNIs. O Subtenente Ferreira, do distrito de Lagoa do Mato, afirmou que a extensão dos relatos está sendo "fora do comum".

"Os relatos de Itatira são muitos sérios e têm que serem investigados por uma equipe gabaritada. O caso Operação Prato ocorrido na Ilha de Colares, no Pará, em 1977 é um exemplo. Se há suspeita que há um surto a primeira coisa a ser feita é instalar um radar para se comprovar o fato", disse Milton Frank Júnior, presidente do Centro de Ufologia do Brasil, um das mais respeitadas instituições sobre o assunto no país.


A foto da luz, a fotógrafa Amanda e a estudante Francisca MarisaFOTOGRAFIA DE ADOLESCENTE
Uma adolescente de 18 anos chegou a tirar uma fotografia de um dos objetos. Amanda Silva Gomes, moradora da comunidade de Cachoeira, voltava da casa de uma colega com a máquina fotografa em mãos quando notou o OVNI. "Era como uma luz grande clara. Parecida com a lua, mas se movimentando", disse a estudante ao jornal O POVO, de Fortaleza

A fotografia, tirada no último dia 7 de janeiro, foi encaminhada para análise por especialistas do Centro de Ufologia Brasileiro, com sede em Belo Horizonte. "Não é uma estrela, não é um astro, é quase impossível de ser a lua, é provável ser mesmo um objeto não identificado", disse Frank. "A foto é autêntica e não contém nenhum tipo de fraude ou montagem", acrescentou Frank.

Uma imagem da lua foi feita naquela noite, pela mesma câmera, na mesma localidade para averiguação do CUB. "A comparação com as duas fotos só reforça os relatos moradores. No dia em que a testemunha tirou a fotografia do OVNI, o satélite natural da Terra estava na fase quarto crescente, sendo difícil uma mexida de mão fazer este formato de objeto na fotografia", disse o presidente.

MEDO E TRAUMA

A jovem Marisa da Silva passou a ter pesadelos com naves estranhas no céu, tem medo de sair e acostumou-se a sentar na varanda vigiando novas aparições. Já as conseqüências psicológicas desse tipo de experiência a menina de 8 anos que acompanhava Marisa e Jobi na moto ainda não podem ser sentidas. Mas sua mãe, a filha ficou totalmente abalada durante os cerca de 5 minutos em que eles tiveram que fazer um percurso de 5km quilômetros, numa velocidade de mais de 100km por hora, as 21h30min, em estrada carrosal, fugindo de algo desconhecido.

Já Francisco Mota teve ferimentos pelo corpo provocados pela queda na moto e anda assustado. "Se as provas técnicas levarem a confirmação de um surto, como na Operação Prata, que documentou perseguições, queimaduras e desmaios provocados por luzes e objetos desconhecidos no céu, o caso deve ser tratado como questão de segurança nacional e o prefeito deve informar a aeronáutica", conclui Milton Frank.

"Ninguém pode afirmar com 100% de certeza que Itatira foi 'escolhida' porque não sabemos com certeza se os OVNIs são de outros planetas. Provamos apenas que eles existem. Isto ocorreu nos casos onde os OVNIs foram radarizados, que são os casos da invasão de Washington DC em 1952 onde a base militar de Andrews registrou no radar vários objetos voadores não identificados, o mesmo aconteceu em São José dos Campos em 1986 ou em Bruxelas em 1989-91", afirma Frank.

"Na Bélgica o surto de avistamentos durou de 1989 até 1991 e tudo foi radarizado. Há relatos de irritações e queimaduras de até terceiro grau. Há maioria das testemunhas que passaram por médicos tiveram alergias, queimaduras oriundas do fogo, devido a proximidade de algo muito quente".

Fonte: AVOL


ÚNICA A FOTOGRAFAR O OVNI

Quem já viu o objeto voador torce para não ver novamente. O medo é grande. É o caso da Amanda Silva Gomes, 18, que mora no distrito de Cachoeira. Ela não esconde que sentiu medo, mas foi a única até agora que conseguiu registrar uma foto do fenômeno. No dia 7 de janeiro deste ano, ela vinha com o sobrinho, Ramiro Gomes, 10, da casa de uma amiga. Na estrada, com a câmera na mão, ela olhava umas fotos que acabara de registrar. Trajeto normal.

A surpresa veio quando percebeu o objeto brilhante acima de si. "A gente fica paralisada. É igual a um fogo, como se fossem umas bolas de luz", relata. O pequeno Ramiro, tímido, parece não gostar muito de falar da "bola de fogo". Viu, mas não quer rever: "Fiquei com medo".

Mesmo com o susto, Amanda parou e fotografou. "Depois foi que caiu a ficha." E eles correram. Atravessaram a pista, nem viram se vinha carro. Em casa, os pais de Amanda ouviram os gritos que vinham de longe. A zoada era grande, relembra Valmir Viana Gomes, pai de Amanda. Do lado de fora, o objeto subiu, subiu e se apagou.

Valmir diz que está "doido para ver" o objeto. Histórias desse tipo já se tornaram comuns na região. "Aqui, acolá, estão vendo. Já estão é acostumados", afirma.

Fonte: O Povo

Nenhum comentário: